quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

BELEZA?

amores

prestem muita atenção nessa matéria:

Hipermagreza domina passarelas da SPFW

"Gente, o que é isso, essa menina está doente?" A frase, de um fashionista sentado na primeira fila de um desfile da SPFW, ilustra um espanto recorrente na atual edição do evento: as modelos estão mais magras do que nunca. Prova disso é que estilistas estão tendo dificuldades em montar seus "castings", fazem ajustes de última hora e escolhem peças estratégicas que escondam os ossos saltados das modelos.


De tão magras, modelos chegam a andar com dificuldade.

Na SPFW da magreza radical brilham modelos na faixa dos 18 anos, que têm índice de massa corporal, calculado pela Folha, igual ao de crianças de 9 anos. No mundo dos adultos, a Organização Mundial da Saúde chama esse índice de "magreza severa".

A explicação vem da top Aline Weber, 21, que mora em Nova York e participou do filme "Direito de Amar", de Tom Ford. "Três coleções atrás, no auge do pânico antianorexia, as pessoas pesavam as modelos no backstage para ver se elas estavam saudáveis. Agora, a poeira baixou. Se você engorda um pouco, todo mundo está ali pra te julgar. Se você emagrece, falam que você está linda." Aline diz conhecer muitas meninas bulímicas e anoréxicas fora do Brasil. "As russas são as piores", conta.

O stylist David Pollak identifica o padrão supermagro europeu como uma das causas da onda que atinge a atual edição da SPFW. "Muitas meninas estão trabalhando fora e por isso estão supermagras. Estão dentro do padrão de Paris, que é esquelético."

A magreza radical fez com que ele tivesse dificuldades na hora de montar o "casting" da Cavalera. "A marca tem uma imagem mais adolescente, saudável. Por isso, peguei meninas que não são badaladas [leia-se, as que ainda não têm carreira internacional]. Outros stylists tiveram de fazer o improvável: dispensar meninas de suas seleções porque elas estavam magras demais.

A onda tem feito eles inverterem uma antiga lógica da moda: ao invés de avaliarem roupas ideais para esconder, por exemplo, um quadril mais largo, têm de descobrir os looks que vão ocultar um corpo esquálido. "As meninas muito magras causam problemas. Seus ossos apontam num vestido de seda mais fluido. Ou seus corpos, muito estreitos, deixam a proporção toda estranha", avalia o stylist Maurício Ianês.

O estilista Reinaldo Lourenço não só percebe a hipermagreza das modelos desta temporada como também conta que teve que fazer hora extra por conta do fenômeno. "Tive que fazer vários ajustes de última hora em roupas que ficaram largas nas meninas, o que me deu o maior trabalho", diz. Segundo ele, isso acontece porque a atual safra de modelos é "muito jovem".

Nos camarins, longe da mesa de salgadinhos e quitutes --relegada aos jornalistas--, modelos desfilam com copos de café. "Identifico as mais magras como a turma do cafezinho, já que elas passam o dia todo tomando café para não comer e ficarem ligadas", diz Pollak. Em entrevistas, elas escondem o peso e as medidas. "Não sei quanto peso. Nunca subo na balança", disfarça uma delas.


Cristina Theiss, 18, jovem aposta da Ford Models, teoriza: "Para fazer passarela de inverno, precisa ser mais magrinha mesmo, porque as roupas são volumosas, enchem demais". Para agências de modelos, o assunto ainda é tabu. Ou foi deixado de lado. "Magreza? Anorexia? Mas que assunto antigo, datado!", diz um agente, interrompendo a entrevista da Folha com uma modelo. Basta olhar para as passarelas para ver que não é.

Por Fernanda Mena e Nina Lemos
Folha de São Paulo



vale a pena mesmo? as pessoas "reais" são assim?
acho que não minha gente, não mesmo

É óbvio que vivemos num mundo totalmente cultuado ao belo, ao belo somente nos olhos de quem vê "pele alva, magreza e futilidade" como belo, o que, definitivamente, não é o meu caso.

O que eu pergunto pra vcs meus anjos é se isso vale a pena mesmo... Toda menina sonha em ser modelo, até eu sonho com uma linda passarela cheia de fotógrafos me esperando na ponta, pra eu parar com enormes pernas e apontar o dedinho estilo Posh Spice, mas na minha fantasia eu tenho PERNAS, PEITO, QUADRIL, ou seja, eu existo, totalmente o contrário do que eu to vendo na passarela da SPFW (São Paulo Fashion Week).

Credo gente que pavor é esse? eu to desabafando pq, sinceramente, alguem consegue me convencer que a moça da foto ali em cima é bonita? aquilo é um corpo desejavel e saudavel? aquilo é beleza? Desculpa, mas pra mim não é não, aquilo é doença, fisica e mental. Principalmente mental, de pessoas que se deixam convencer a mutilar seus corpos dessa maneira, e de outras que acreditam que isso imprima beleza e seja exemplo pra massa consumidora.

Magreza na passarela é essencial, mas isso já é demais. Isso é doença DOENÇA!
que soem as sirenes !!!!!!
Cadê o bom senso? a lógica?

acho q ficou tudo no balaio de roupas 36, que são consideradas "grandes demais" pra passarela

tô chocada!

pra minha filha (ou filhas) eu quero um futuro, quero que elas "sejam", não que apenas apareçam hoje nos holofotes e desapareçam amanha num leito de hospital, sem glamour, sem flash, sem vida! pq, se continuar assim, não pense que essas modelos terão outro futuro.... ou vcs acham que elas são magras simplesmente por herança genética e metabolismo acelerado? uma dentre milhares é, e o resto? bulimia, anorexia.....

definitivamente eu gosto de gente, de verdade, que tenha carne, musculos, e gordurinhas tb pq não?
pra abraçar, pra beijar e pra amar

os cabides eu deixo no armário


bjobjo
auf wiedersehen
muito chocada e triste
Telma
:(

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